Por Rusinelson Ribas
Como temos dito, somos três pessoas que escrevem neste blog. Temos opniões divergentes entre nós, como todo grupo de amigos tem. Mas em quase tudo concordamos. A grosso modo, a maioria de nós (2/3) concorda que a grande mídia jornalística é facista e golpista; não sentimos saudade da ditadura e apoiamos as iniciativas de indenizar as famílias dos desaparecidos e torturados pela ditadura militar; apoiamos aqueles que lutaram (mesmo em arma em punho) contra os regimes facistas e sanguinários que imperaram nas décadas de 60, 70, 80... seja aqui, na Argentina ou na civilizada Europa; não concordamos com aqueles que acham os pobres culpados pela violência e criminalidade e para os quais a favela é lugar de bandido que merece morrer; não aceitamos a desculpa esfarrapada das autoridades de segurança que não conseguem acabar com a criminalidade porque a população usuária de droga contribui com o tráfico (bastava discrinalizar as drogas, legalizá-las e tratar a questão da droga como caso de saúde pública e não de justiça); podemos ser contra as cotas raciais (eu, Rusinelson, sou) mas não somos racistas e apoiamos as lutas e conquistas de todas as minorias (ou maiorias...) sejam negros, gays, ecologistas, usuários de drogas, deficientes, etc..; não concordamos que a política seja um campo de corrupção, temos esperança na democracia e na atuação política. O que nosso blog não se propõe e reproduzir as opniões tacanhas dos donos do poder (as vozes dos grandes noticiários) e seus papagaios! Não acreditamos na balela de que deva haver liberdade de expressão quando esta somente reproduz a expressão de quem tem poder (e dinheiro) para expressá-la! Isto é uma democracia, mas tentemos reproduzir aquilo que não é expressado pelos poderosos! Levantemos nossas vozes!
Escrevo este texto em resposta a um dos colaboradores (e idealizadores) deste blog. Ele escreveu um texto no qual expressa sua opnião (o que é válido) sobre Cesari Battisti. Respondi dizendo que não devemos reproduzir aquilo que grande mídia diz, pois Battisti lutou contra um governo facista e autoritário e sua luta era válida. Ele me respondeu, indignado, perguntando: "mas isso não é uma democracia?". Sim, é. Portanto, exorto os meus companheiros a partir de agora assinarem seus textos. Assim a voz terá dono.
quinta-feira, 3 de dezembro de 2009
Editorial II
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