segunda-feira, 30 de novembro de 2009

Eis que surge no interior de SP(Não soube o municipio.) um ex-catador de papel chamado Wagner Cruz que foi adotado por um cabeleleiro "titia" do tal municipio .O jovem, graças a "titia", já esta desfilando nas passarelas da vida e dando(sem piadinhas...)entrevistas  à jornais,revistas e TV só porque cismaram que ele é o novo Jesus Luz. Muito em breve na certa estará no SUPERBOSTA da Lu Gimenez, rede TV.Ora, se já tem o tal Jesus, Henri Cristo e agora o Cruz, porque não se começa e temporada da crucificação?????? Bom, a palavra "ÚNICO" ou "ÚNICA", para  o nosso uso, é muito limitada.Veja bem, Pelé é considerado até hoje único no futebol mundial.Frank Sinatra foi o único chamado de THE VOICE( A VOZ).Mas e a beleza ? Juliana Paes é bela mas Camila Pitanga, também.São belezas diferentes.Assim também a feiúra.Certo? Regina Casé é feia prá cacete mas Lêda Nagle é feia prá caralho!! A voz de Regina Casé enche o saco.Já a voz de Lêda Nagle estrangula qualquer par de testículos desavisados!! Se durante o Apocalipse, as duas aparecessem nuas, em meio à chamas, ao som de Caetano, cantando "Cucurucucu",certamente diria-mos:"Regina Casé...Que MERDA!! Lêda Nagle...Que BOSTA!! Me desculpe aqueles que possuem sonhos(???) eróticos com as duas amagedonas.Já foi noticiado, que o Ministério Público Federal, denunciou Maluf e Romeu Tuma por "ocultação de cadaveres", durante o regime militar.Maluf, diga-se de passagem, foi registrado no Guiness Book, como o mais antigo trombadinha paulista ainda em atividade.Já Romeu(nada romântico...)Tuma, uma observação detalhada, nos revela que ele na verdade, parece mais um cadáver que não foi oculto!!! E essa "novela" Cesare Battistti? Francamente,esse italianinho, não é problema nosso, não vale o custo das relações diplomatícas Brasil-Itália.O bandido que assalta e mata nas nossas esquinas, é criminoso hediondo.Já o bambino, paixão do Senador "Gadernal" Suplicy, é "guerrilheiro", "libertador dos oprimidos" e outras bobagens esquerdistas.Logo, vão achar que ele merece até ser "indenizado", claro,com apoio de um monte de ONG`s, que é a maior fonte de lucro do mundo globalizado.Diariamente, brasileiros e brasileiras,adultos e crianças, são vítimas desse estado de violência boçalizada da nossa realidade e nem Suplicy ou outro politico qualquer demonstrão "preocupação" com as VITÌMAS.Mas com o Cesare, que em duas de suas quatro vitímas, atirou pelas costas, Suplicy chega a ter chiliques, porque o bambino mortal está passando "privações".Francamente Senador, há muito, o senhor já demostra uma falta de senso do ridículo que chega  à ser preocupante.Até pode-se tentar entender, tanta tolice destrambelhada da parte do nobre senador, pois quem tem os filhos que elê tem, pode-se esperar qualquer merda!!Junto com o debochado Cesare, poderia ir juntos,várias e várias personalidades.Em breve vou enviar a minha lista para extradição.À começar pelos robóticos William Bonner & Fátima Bernardes.Quero mandar um abraço para o Marquês Ezio e sua Marquêsa Mirella.Agradecimentos ao Lorde Ribas e conto com você para caçar e liquidar várias "Itaipavas".Afinal, Natal e Ano-Novo, ninguém é de ferro(Só no clássico do Black Sabbath!).E viva Ticiana Vilas-Boas!Flávia Noronha!O Flamengo (chora Paulista!!)Beatles Forever!Até Mais.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Eduardo galeano


O trecho abaixo foi retirado do livro Mulheres, de Eduardo Galeano, o título é "a cultura do terror/4".

A extorsão,
o insulto,
a ameaça,
o cascudo,
a bofetada,
a surra,
o açoite,
o quarto escuro,
a ducha gelada,
o jejum obrigatório,
a comida obrigatória,
a proibição de sair,
a proibição de se dizer o que se pensa,
a proibição de fazer o que se sente,
e a humilhação pública
são alguns dos métodos de penitência e tortura
tradicionais na vida da família. Para castigo à desobediência
e exemplo de liberdade, a tradição familiar perpetua uma cultura do
terror que humilha a mulher, ensina  os filhos a mentir e contagia tudo com a peste do medo.
- Os direitos humanos deveriam começar em casa -comenta comigo, no Chile, Andrés Domínguez.

No dia seguinte que li esta parte do livro fiquei sabendo de uma mudança na lei que põe em risco a aplicação da lei Maria da Penha, permitindo que agressores dentro da família voltem a apenas pagar cestas básicas, e outras penas alternativas. Fiquem ligados.

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Tia Caetucana Veloso ataca novamente!

A cacuia volta a atacar o presidente da República. Dessa vez a bichona enrustida (nada contra as bichonas, mas tudo contra as enrustidas!) além de reafirmar sua sandice ainda reclamou de perseguição.  A bicha-velha, em tom de desabafo, reclamou que sempre foi mais criticado do que elogiado em sua "brilhante" carreira. Coitada!

Aliás, saiu um livro com as melhores entrevistas da Playboy. Entre elas, há uma do saudoso Henfil na qual afirma (falando sobre Wilson Simonal) que o mesmo foi perseguido como dedo duro, enquanto havia dedo-duros muito piores na MPB. Alguns ele até gostava bastante, mas que eram dedo-duros eram! E dos piores, eram enrustidos!  O pior deles, segundo Henfil, era nada menos do que Caetano Veloso! Quem se não o mesmo Caetucano Vergonhoso! O enrustido!

O Eixo do Mal passou...



A visita do presidente iraniano Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil virou mais um motivo de ataques ao governo. Como receber um chefe de Estado que nega o holocausto e tem seu programa nuclear em cheque, questionaram muitas vozes, geralmente as mesmas que também gostariam que o país rompesse relações com a Venezuela e Cuba.

As relações diplomáticas não se fazem com o fígado, e neste setor o Brasil deixou de ser um país periférico para assumir preponderância. As imagens que o mundo se acostumou a ver tendo os Estados Unidos como mediador de conflitos internacionais passaram a incluir também o Brasil. Deixamos de ser o país que tira os sapatos para entrar nos EUA para estarmos como protagonistas nos principais grupos de discussão política e econômica do mundo.

Nesse cenário, o Brasil foi convocado a atuar como mediador do histórico conflito do Oriente Médio. E seu papel é receber todos os atores em busca de uma solução negociada. O Irã é parte estratégica nesta negociação, seja pelo radicalismo de negar o holocausto, seja pelas ameaças que recebe do Ocidente. A política excludente desempenhada pelo governo anterior dos EUA só levou a guerras e a aumento do terrorismo. O Irã tem que ser incluído em qualquer debate sobre o Oriente Médio e foi isso que o governo brasileiro fez.

Lula não deixou de dizer que o Brasil defende a existência de Israel junto a um Estado palestino. Se Ahmadinejad sonha em varrer Israel do mapa terá que mudar de posição para chegar a algum consenso respaldado pela comunidade internacional. O mesmo foi dito ao presidente israelense Shimon Peres e ao presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmoud Abbas, que passaram antes por Brasília. Assim como defende a existência de Israel, o Brasil acredita que a solução do conflito passa pela criação de um estado palestino.

Outra questão importante é aplicar à sua política externa coerência. Se Lula recebeu o presidente de Israel, país que domina o ciclo nuclear e possui armas atômicas (ao menos 150 segundo o ex-presidente dos EUA, Jimmy Carter), por que não aceitar a visita do presidente iraniano, que não as possui. E mesmo que as venha possuir, dificilmente será na escala israelense e ocidental, o que o dissuadiria de qualquer pretensão alucinada.

A questão nuclear é extremamente complexa. Os países que possuem armas atômicas não querem que ninguém mais as desenvolva, mas são incapazes de destruir os seus arsenais. Assim como fizeram vista grossa quando outras nações, como Israel e Índia, por exemplo, entraram no seleto clube. Aos amigos, tudo, aos inimigos, a lei.

Os protestos de judeus ofendidos pela visita de Ahmadinejad são compreensíveis. O pior foi a visão estreita de certos setores esclarecidos, que evocaram até a personificação do mal, assim como fez Bush há alguns anos ao se referir ao Irã, Iraque e Coréia do Norte. Lula, que já foi candidato ao eixo do mal, felizmente não deu ouvidos ao discurso limitado e conservador e levou adiante sua bem sucedida política externa, que incluiu o Brasil entre os líderes mundiais.

Mair Pena Neto, Direto da Redação

"Pai dos Pobres" provocou milagre econômico no Brasil

Leia essa matéria publicada na Alemanha!!!
Cortesia do P.I.G. Vá no link.

Que horror! Tem pobre comprando ar condicionado!!!!

Que horror! Os pobres estão consumindo!

O Globo publicou hoje, em tom de censura, que as medidas do governo diminuindo os impostos têm aumentado o consumo e fazendo desaparecer os produtos das prateleiras.
Esse jornaleco (e a sua irmã televisiva) não perde tempo e oportunidade de falar mal do governo Lula. Em vez de louvar o empremento na economia e a entrada de diversos estratos sociais no mercado, e criticar a indústria que não promoveu um planejamento adequado, eles reclamam como velhas resmunguentas.
E olha só o que está faltando! Ar condicionado, sorvete, ventilador...
Esses produtos faltariam de qualquer maneira, com ou sem incentivo!
Avisa ao O Globo que está sobrando calor.

Olha só um trecho:

RIO - A combinação de crédito farto e temperaturas elevadas fez com que diversos produtos sumissem das prateleiras. No Rio, já falta de ar-condicionado e ventilador a sorvete e refrigerantes, além de alguns modelos de automóveis. A indústria informa que, em alguns setores, está trabalhando na capacidade máxima e antecipando entregas que só seriam feitas em janeiro.

Comida de bêbado




Como permanecer acordado no pós-banquete
Marcelo Gigliotti
Comer uma feijoada e sair ileso, bem disposto e, sobretudo, pronto para qualquer atividade, é uma verdadeira arte. Se houver exagero, o pós-feijoada pode fazer com que a gravidade exerça uma força quase que sobrenatural sobre as pálpebras, levando a um estado de sono irreversível – embora delicioso.
– Para não capotar após a feijoada, a gente recomenda uma certa moderação. Nossa receita é optar por três pedaços de carne, como lombinho, carne seca e costela e um de linguiça. E o ideal é evitar os pedaços mais gordurosos – diz Leonardo Rangel, diretor da Academia da Cachaça, onde são servidas pelo menos 300 feijoadas entre a sexta-feira e o domingo.
Uma cachaça envelhecida com limão, além de abrir o apetite, ajuda na digestão, segundo Ana Beatriz Rezende, nutricionista da Academia da Cachaça. O limão na cachacinha, por conter vitamina C, facilita o trabalho do estômago e cia e ajuda a absorção do ferro. Assim como a laranja.
– A gente recomenda que a pessoa coma meia laranja junto com a feijoada. Além da couve, que também ajuda o organismo a processar a comida, por causa das fibras vegetais – diz Leonardo.
Seguindo – conseguindo seguir – estas orientações, a feijoada certamente dará uma sensação de saciedade e prazer inigualáveis.
Mas, por precaução, é bom deixar aquela poltrona confortável ou até mesmo o sofá da sala desocupado, para pelo menos uma rápida cochilada.

Davi X Golias

Golias = Imprensa Golpista (Veja, Folha de São Paulo, Rede Globo, etc)
Davi = "a minoria ruidosa"

Uma das consequências do Caso Battisti foi a crescente conscientização, por parte dos cidadãos com senso crítico e espírito de Justiça, de que os dois lados de uma questão não são mais encontrados nos veículos da grande imprensa: esta se restringe a trombetear o que serve aos interesses conservadores e reacionários, minimizando ou omitindo todo o resto, que acaba desaguando na Internet.

Então, enquanto os linchadores foram/são amplamente predominantes na mídia, o inverso ocorre na Web.

Mas há, claro, uma diferença: o rolo compressor da direita midiática mente, distorce e simplifica, bem à maneira recomendada por Goebbels, procurando fazer a cabeça de desinformados e desinteressados, capazes de se satisfazer com versões de um maniqueísmo grotesco:
  • Battisti é terrorista, pouco importando que tenha deposto as armas, nunca utilizadas, há mais de 30 anos;
  • assassinou quatro pessoas, pouco importando que uma dessas farsescas acusações já tenha sido implodida, obrigando os próprios acusadores a retificarem-na;
  • atentou contra uma democracia plena, pouco importando a imensidão de provas existentes no sentido de que a Itália torturava e aplicava leis caracteristicamente de exceção durante os anos de chumbo; e por aí vai.

Então, os que travamos a batalha pela conquista dos corações e mentes dos brasileiros não tivemos dificuldades para convencer, COM PROVAS IRREFUTÁVEIS E ANÁLISES CONSISTENTES, a maioria dos formadores virtuais de opinião, trazendo-os para nosso lado.

A quantidade continuou à mercê da desinformação programada da grande imprensa, mas a qualidade cerrou fileiras conosco e está sendo decisiva para nosso triunfo.

A Folha de S. Paulo nos qualifica como minoria ruidosa. Que palpite infeliz!

Trouxe à lembrança a conceituação de Richad Nixon, aquele presidente que dizia ter ao seu lado, apoiando a Guerra do Vietnã, a maioria silenciosa dos estadunidenses.

Só que foi a minoria esclarecida quem prevaleceu, arrancando a maior potência mundial do Sudeste Asiático, onde tentava impor, sanguinaria e arrogantemente, sua vontade a outras nações.

E é o que está novamente acontecendo, para desespero dos linchadores: o Caso Battisti marcha para uma vitória épica dos defensores dos direitos humanos e das tradições solidárias e compassivas do povo brasileiro, no maior dos enfrentamentos recentes com uma direita que nada mais tem de positivo para oferecer à sociedade, daí só levantar hoje bandeiras negativas, cruéis e rancorosas.

Não se enganem: por maior que seja seu poder de fogo, as Globos, Vejas e Folhas não conseguirão manter o povo eternamente bovinizado com suas pregações trogloditas.

Querem que os brasileiros nos resignemos à desigualdade e à exploração, ignoremos nossa força e nos consolemos com repulsivas catarses.

Mas, não é a sede de sangue que fala mais alto em nós, e sim a esperança. Então, os arautos do desalento e vingança, em médio ou longo prazo, perderão para os da felicidade e esperança.

Assim como os linchadores estão sendo flagorosamente derrotados no Caso Battisti, apesar da imensa disparidade de forças.

Golias está morto, viva Davi!

terça-feira, 24 de novembro de 2009

Ao contrario de Elvis

Ficamos sabendo,que ao contrario de Elvis,morreu Celso Pitta.Enterrado com seu pijama comprado na 25 de Março, tendo apenas umas 30 pessoas (quem sabe credores inconsolaveis...) no sepultamento.Pitta, ficara precatóriamente, na alma e na memória de Nilcéia(a que amou demais...) sua ex-esposa e de sua viúva(que eu não sei o nome.) confirmando aquele velho provérbio chinês de Osasco/SP:"Amor de Pitta, seu Salim, onde bate, fica!".

sábado, 21 de novembro de 2009

Extra! Extra!

Morre Pitta, o preto sem consciência!

Morreu hoje, aos 63 anos, o ex-prefeito de São Paulo e sempre ladrão Celso Pitta.

Vamos ver se o Diabo o recebe no inferno... duvido muito.

Cotas de discórdia

Este texto foi enviado ao meu e-mail (rusinelson45@gmail.com) por um aluno do curso de Geografia da Uff. Não interessa seu nome, pois não concordo com as idéias dele. Mas nesse ponto eu concordo! Eis o texto:

Não entendo como alguém pode defender a igualdade de direitos e ao mesmo tempo defender as cotas. Eu sou contra as cotas e qualquer tipo de descriminação. Precisamos defender direitos iguais para todos. E acreditamos que podemos conquistar isso, a partir do momento que a gente se organize e lute por essa política.

Eu não concordo com a política de cotas, nem mesmo com a reforma ortográfica...rsrsrsrs. Defender as cotas é defender o que já existe, de maneiras diferenciada, em quase a metade das universidades no  Brasil hoje. Política de cotas não nos levará a uma outra sociedade, sem racismo, sem exploração, assim como dois erros nunca fizeram um acerto.

Se sua luta é contra o racismo e pela igualdade, você não pode defender a política de cotas nas universidades. Você deve defender a universalização do ensino, isto é, vagas para todos. Ou você acredita que dividindo essas poucas vagas que existem hoje nas públicas irá garantir que todos os negros que estão fora irão entrar? Claro que não, a única coisa que poderá fazer é dividir mais ainda os pobres e elevar um setor da população negra a ocupar um espaço na classe média. Não mais que isso.

Além do mais, as cotas racialistas podem permitir que um negro de alta renda tenha mais facilidade durante o vestibular que um branco que estudou numa pública sucateada. E adianto que também sou contra as cotas pra estudantes de escolas públicas. Conheço centenas de jovens que como eu são filhos de operários, moradores da periferia, etc e  que não estudaram em escolas públicas e não são negros. Que "cotas" que eles teriam?
O que a  gente precisa é unir todo mundo e lutar por direitos iguiais para todos, nos dirigindo aos governos e os enfrentando para que aplicarem o que está na constitução, que é o direito a educação para todos. Isto quer dizer levantarmos a bandeira por vagas para todos, universalização do ensino público da creche ao vestibular. (Aliás, da creche à pós-graduação, eliminando-se o vestibular).

Em tempo: ontem foi dia da "consciência negra", alguém podia me dizer quando que é o dia da "consciência branca"? É feriado também?

P.S - O parêntese contra o vestibular e o "em tempo", são de minha autoria.
P.S' - Havia vários erros de português no texto, os quais corrigi.

Pérolas do Enem

Na Jantinha??!?!?! Essa foi cruel....


Eu detesto rir de aluno. E acho que. às vezes, até quando erram são criativos.
Veja a pérola que um amigo mandou...



Queridos amigos,estudiosos da língua portuguesa  e fotógrafos de plantão......
Essa eu tinha que contar a vocês.


 

À pergunta “Qual a função do apóstrofo?”
 
- “
Pra quem não se lembra, apóstrofo é aquele "risquinho" que serve pra suprimir vogais entre duas palavras. Ex: caixa d'água”

E a resposta (imperdível) e vencedora, com direito a troféu e outros que tais:
 

 

Lula, o filme - o personagem - o cara!


Resenha publicada no "observatório da imprensa":

Obra contida
O filme de Fábio Barreto, estrelado por Rui Ricardo Diaz, Gloria e Cleo Pires, reproduz na tela grande o mito do herói. Da extrema penúria do sertão pernambucano à periferia do cais do porto de Santos, em viagem de 13 dias e 13 noites em um pau-de-arara, e dessa viagem o nascimento de emblemática liderança operária. A matriarca, dona Lindu, vivida por Glória Pires, pontua a trajetória. Mulher sofrida, abandonada pelo marido, cheia de filhos pequenos, estrangeira na cidade grande. Como viúva de marido vivo, Lindu protege Lula e seus irmãos do mundo e do pai sempre bêbado, o agressivo Aristides. Ela é a âncora, o chão emocional e a única personagem que infunde valores ao filho. É recorrente seu conselho ao filho prenhe de futuro glorioso: "Se você tem que fazer, vá e faça; e se não pode fazer, espere e depois faça"; e também o não menos incisivo chamado à perseverança usando o curioso verbo: "Teime, meu filho. Teime".
Dona Lindu é quem tece os fios do destino. A bem da verdade, o nome do filme deveria ser Lindu, a filha do Brasil.
Fiel ao livro de Denise Paraná, o filme assume cores do épico. Não temos aqui Moisés abrindo o Mar Vermelho nem Jivago, em meio à revolução bolchevique de 1917, vivendo tórrido romance com Lara. Mas temos um Zé Ninguém brotando como xique-xique no sertão nordestino e guiado pelo bordão popular do "deixe a vida me levar, vida leva eu".
Toda pobreza quando bem evocada no cinema já traz um que de trágico – e daí é um pulo para o épico. No caso desse filme não vemos pobreza, encontramos penúria. Os personagens parecem destituídos de tudo. Cada pequeno dia vivido é uma vitória. Se dona Lindu é a heroína, o pai Aristides é o vilão. Vilão agressivo quando presente. E não faltam situações a nos levar ao mundo das emoções mais sentidas: o frangote que se interpõe entre a mãe e o pai quando este ameaça surrá-la; o ainda imberbe adolescente Luiz Inácio recebendo o diploma de torneiro mecânico do Senac; o casamento e o sonho da casa própria; a morte do primeiro filho e da mulher durante o parto; o acidente na metalúrgica que lhe custou o dedo mindinho; a assembléia com milhares de operários lotando o estádio de Vila Euclides e na falta de microfone a forma encontrada para se passar à multidão seu discurso; a liberdade da prisão, por algumas horas, para ir ao cemitério se despedir da mãe.
Rui Ricardo Diaz, o ator que vive Lula dos 18 anos 35 anos, merece todos os aplausos. Sua performance é cativante e, o melhor, é crível. O diretor, se quisesse, poderia se desencaminhar para o estilo lacrimogêneo – afinal, a história de Lula é em si mesma um roteiro, onde não faltam emoção e lágrimas, muitas lágrimas. Mas Fábio Barreto optou por uma obra contida. E acertou em cheio. É que não existe um personagem a ser construído nas telas, e sim uma história a ser contada na tela.
Canção antiga
Outros presidentes populares do Brasil, como Getúlio Vargas e Juscelino Kubitschek, também tiveram sua história levada às telas. Nos dois casos o aspecto político era predominante. E um detalhe: os filmes foram produzidos após a morte dos personagens-títulos. Ou seja, os arquivos estavam fechados. No caso de Lula, os arquivos estão abertos, muito abertos. Lula, o filho do Brasil está mais para Dois filhos de Francisco, a obra de Breno Silveira que relata a saga dos irmãos Zezé Di Camargo e Luciano, lançado em 2005.
Vale destacar que esta não é a primeira empreitada do cinema de levar Lula para as telas. Não. No entreato temos os peões. As greves e Lula movem o filme Peões, dirigido por Eduardo Coutinho e lançado em 2004. Os depoimentos sobre os movimentos grevistas e sobre as vidas dos operários que participaram deles foram tomados às vésperas da eleição presidencial de 2002; na sua maioria, eles declaram sua paixão por Lula.
Entreatos é Lula. O filme de João Moreira Salles, realizado em um período de 40 dias, principalmente entre o primeiro e o segundo turno das eleições presidenciais de 2002, acompanha o futuro presidente em suas viagens e reuniões de campanha. Se em Peões já se vê, através de imagens de arquivo, um Lula humano, perspicaz, intuitivo, em Entreatos isto é escancarado. Se em Peões temos um Lula sindicalista, combativo, em Entreatos, também lançado em 2004, o que surge é o político articulado e amadurecido.
Agora chega a cinebiografia de Fábio Barreto lançando luz sobre a vida de Lula e passando pela narrativa linear do nascimento, infância, adolescência, maturidade. Neste sentido podemos considerar os três filmes como momentos de uma mesma personagem, fictícia por englobar vidas diferentes, mas real ao tratar do tema. Em um primeiro ato tem-se o primitivo e alienado, que em um segundo momento se revolta, combate e que por fim articula e é capaz de influir no seu próprio destino.
Se todos estavam alegres, felizes na longa espera para o início da projeção, aos 20 minutos do filme já percebíamos ondas de emoção tomando o imenso salão. E não havia pieguice. O que emocionava não era apenas o alto poder de convencimento de Rui Ricardo como Lula nem de Glória Pires, como Lindu. O que emocionava era ver nas telas o Brasil profundo, aquele país que sofre, no mais das vezes, calado; aquele país que tem bem pouca semelhança com a penitenciária paulista do Carandiru e com o bairro carioca Cidade de Deus. Assistíamos naquele ambiente – que apenas a magia do cinema pode evocar – a vitória dos que já nasciam marcados para o fracasso e a celebração do improvável sobre o provável. E nada disso foi notícia nos jornais.
O filme que a grande imprensa repercutiu nas edições de quarta-feira (18/11) em nada lembrava o filme que assisti no lotado Teatro Nacional de Brasília. Aqueles anos 1960 e 70 foram tão bem evocados que, de repente, me vi cantarolando o antigo sucesso do Moacir Franco:
"Sua ilusão entra em campo no estádio vazio,
Uma torcida de sonhos aplaude talvez
O velho atleta recorda as jogadas felizes,
Mata a saudade no peito driblando a emoção."

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

Brasileirão


O Flamengo vai rumo ao título, contando com os tropeços dos adversários e ajuda dos cariocas. Ontem o Palmeiras perdeu mais uma, Grêmio 2x0 Palmeiras, com direito a pancadaria entre seus jogadores, e passa agora a lutar para se manter no G-4.
O mengão conta agora com a derrota do São Paulo no próximo jogo contra o Botafogo para chegar à liderança. Vamos lotar o Engenhão.
O Fluminense também vai rumo ao título, só que da Sulamericana, passou ontem pelos paraguaios e tudo indica que no brasileiro vai escapar da segundona.
Com isso o futebol carioca mostra sua força.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Papo de bar - Editorial

Saudações, leitores!

Hoje estava eu vindo da faculdade em um ônibus refrigerado doido de vontade de mijar. Saltei do dito cujo e corri para o primeiro banheiro que pude entrar. Como tudo hoje é difícil, até encontrar um banheiro de botequim para tira água do joelho, tive que correr até o supermercado do bairro e dar aquela aliviada no banheiro do estabelecimento que, diga-se de passagem, não perde em nada para os mictórios dos pés sujos mais movimentados.
Bem, depois de aliviar a bexiga e sacudir o bilau (e lavar a mão, é claro), saí do banheiro e já estava me dirigindo para o meu doce lar quando vi os meus amigos A.E e M.I no caixa do supermercado.
Foi aquela alegria, digna de comemoração!
Fomos ao primeiro cospe-grosso que encontramos e pedimos uma gelada.
Papo vai, papo vem...
Malhamos Deus e o mundo!
Começamos pela mocréia da Uniban que virou celebridade, passamos pelo mala do Caetano Veloso, execramos a Rede Globo, a Globo Filmes, e os demais judas de plantão.
Nisso tivemos a idéia - aliás quem teve foram os meus dois amigos! - de construir um blog onde pudéssemos compartilhar com vocês todas as nossas opniões sobre a canalhice que impera no país. Prometemos não deixar pedra sobre pedra!
Então, se divirtam ou se irritem, fiquem à vontade.